O mercado do milho segue subindo lentamente, impulsionado pelo dólar, Chicago e B3.
A alta nos preços físicos é modesta, mas já supera a B3 em muitas regiões, onde o preço está atualmente em R$58,00.
Os produtores estão comercializando o milho safrinha de forma lenta, com Mato Grosso liderando devido à boa produtividade e colheita antecipada. Goiás também apresenta uma boa produtividade.
Durante o plantio, a preocupação principal era com as condições no Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo, onde há relatos de muitas quebras.
Isso pode ajudar os preços a curto prazo, mas apenas se houver falta de milho para os compradores, indicando uma quebra de safra.
Como as compras estão mais devagar neste momento, a procura pelo milho deve aumentar nas próximas semanas, tanto no mercado interno quanto para exportação, o que pode elevar os preços.
O USDA fez poucas alterações nas previsões para o milho, mas manteve as expectativas do mercado, reduzindo os estoques finais devido à intensificação das exportações americanas. Isso pode ajudar ainda mais a recuperação dos preços do milho no médio e curto prazo.