O milho teve uma boa alta, tanto em Chicago quanto na B3. O mercado ficou preocupado com o clima mais seco no cinturão do milho americano, principal região produtora do grão.
Esse fator impulsionou os preços em Chicago, especialmente porque a segunda-feira é o dia em que o USDA divulga as condições das lavouras.
Após o fechamento do mercado, o USDA divulgou que 67% das lavouras estão em condições boas ou excelentes, 1% abaixo do que o mercado esperava para a semana. Ainda assim, as condições estão em ótimos patamares, comparado ao ano passado, quando apenas 57% das lavouras estavam em condições boas ou excelentes.
O mercado reagiu ao medo do clima americano, mas as chuvas recentes já aliviaram parte das preocupações.
A divulgação do relatório ajudou a levar uma leve alta para o milho.
No Brasil, as cotações físicas do milho dificilmente mudaram. Isso ocorre porque o milho já está sendo negociado em muitas cooperativas acima do preço de paridade de exportação.
Muitas empresas estão pagando acima desse preço para o consumo interno.
Não há muito o que fazer a não ser manter os preços atuais, ou, se ajustarem ao preço de exportação, teriam que baixá-los.
O primeiro passo para a recuperação do milho no mercado interno é a elevação dos prêmios do milho, já que o dólar está bem alto e o milho na bolsa se recupera lentamente. Para os prêmios se recuperarem, as exportações precisam avançar.
Estamos vendo sinais disso para os meses de setembro, outubro e novembro, com o Brasil mantendo bons preços e boa disponibilidade do grão. A Argentina, por outro lado, está sem muita pressa e interesse em vender milho neste momento.
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