O milho fechou próximo da estabilidade na B3, mas em Chicago, felizmente, saiu dos 3 dólares por bushel e finalizou o dia com contratos acima de 4 dólares por bushel, o que é positivo.
Mesmo sendo abaixo do custo do produtor americano de milho, perder o patamar de 4 dólares por bushel é péssimo para o milho no mundo todo, pois mostra um grão extremamente desvalorizado.
Na China, o principal indicador foi divulgado esta semana. O governo chinês anunciou que aumentou a importação de grãos em comparação ao mesmo período no ano passado.
Contudo, para o milho, houve uma diminuição nas importações, o que pode realmente confirmar bons estoques e boa produção de milho chinesa.
Ou também pode indicar que a demanda de importação virá de forma mais atrasada, já que as compras de milho americano estão muito abaixo do normal para o ano.
Se comparado aos períodos passados, a China já teria importado de 8 a 10 milhões de toneladas de milho americano, mas até o momento apenas 1,3 milhão de toneladas foram importadas.
O ponto interessante é que o primeiro navio de milho safrinha do Brasil saiu esta semana do porto de Barcarena, no Pará, possivelmente com milho de Goiás ou do Matopiba.
Ou seja, o programa de exportação de milho está iniciando de forma mais tardia, especialmente em um ano em que a colheita foi antecipada, como no Paraná. Agora, começaremos a ter uma noção real do interesse de compra do nosso milho, que, se for positivo, poderá trazer prêmios melhores e finalmente mexer nas cotações, que continuam inalteradas em muitas regiões.
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