A soja subiu mais um dia na bolsa de Chicago e nos preços físicos aqui no Brasil ontem.
A soja continua seu movimento de alta na bolsa, e a eleição americana continua sendo o principal fator, causando essa grande volatilidade que, no momento, é bem interessante para os preços.
Além das eleições, algumas vendas novas de soja americana estão sendo feitas para a China, mas apenas a Sinograin, a Conab da China, tem comprado soja dos EUA.
As tradings privadas da China ainda não compraram soja americana, mantendo a demanda de soja brasileira.
A atenção, nesse momento, está voltada para isso: como a China comprou muita soja brasileira nos últimos meses, a preocupação é se os chineses irão comprar o grão dos EUA em boas quantidades.
Até o momento, a soja brasileira ainda é mais competitiva que a soja americana. Porém, para as próximas semanas, os preços devem se igualar aos americanos, e aí veremos qual o real potencial de importação da China de soja americana e quantos estoques realmente teremos para a safra 2024/25.
A princípio, os estoques serão maiores que nas últimas safras.
Sobre o plantio, as lavouras de soja americana seguem sem complicações, com leves alterações no clima, mas nada grave, indicando uma super safra de soja nos EUA.
Voltando aos preços físicos, não sabemos ainda se é um teto para a soja, já que dependerá da vontade de compra da China nas próximas semanas dos EUA.
No entanto, podemos afirmar que o dólar alto, na casa dos R$ 5,60, e Chicago nos patamares de $11,20 por bushel estão gerando boas oportunidades de venda de soja ainda este ano e até para travamento dos preços da soja futura para 2025.
